Bem vindo ao blog do Coronel Sabino Cavalcante!

Sabino Vieira Cavalcante

Nasceu na cidade de Pedra Branca - Ce no dia 13 de Setembro de 1897.
Foram seus pais: Ernesto Vieira Cavalcante e Adelaide Coelho Silva.
Iniciou seus estudos em sua terra natal, onde fez o curso primário, Tendo em seguida se transferido para Fortaleza-Ce ingressando no tradicional colégio D. Luís.
Na cidade de Recife-Pe ingressou na Faculdade de Direito, logo abandonando-a e retornando para Pedra Branca para ingressar na vida política.
Foram vários seus mandatos públicos, sendo eleito pela primeira vez vereador para o período de 1920 a 1924.
Em seguida, foi reeleito vereador para o período de 1924 a 1928.
Nesse mesmo ano foi eleito Prefeito Municipal numa acirrada disputa contra o tradicional chefe político Augusto Vieira.
Desde então assumiu defenitivamente a liderança política que perdurou por mais de meio século, ora como prefeito, ora como vereador ou elegendo quem por ele fosse apoiado.
O seu nome e seu prestígio ficaram conhecidos em todo o Estado. Na época da eleições, os candidatos ao governo procuravam o seu apoio porque sabiam que assim obteriam um bom número de votos em Pedra Branca. Na Assembléia Legislativa, ajudou a eleger seu sobrinho Deusimar Lins Cavalcante e, na Câmara Federal, outro sobrinho, Álvaro Lins Cavalcante.
Casou-se no ano de 1937 com Amada Vieira Cavalcante com quem teve os seguintes filhos:
-Ernesto Vieira Cavalcante (in memoriam);
-Benício Vieira Cavalcante (in memoriam);
-Sabino Vieira Cavalcante Filho; (in memoriam)
-Antoinete Vieira Cavalcante;
-Janete Vieira Cavalcante;(in memoriam)
-Gerda Vieira Cavalcante;
-Ana Adélia Vieira Cavalcante;
-Salomé Vieira Cavalcante;
-Joana D'Arc Vieira Cavalcante;
Foi ainda Prefeito municipal nos perídos de 1950 a 1954 e 1958 a 1962, quando foi eleito deputado estadual para o quatriênio 1962 a 1966.
Gravemente enfermo, não se reelegeu para deputado estadual nas eleições do ano de 1966, tendo, entretanto, eleito seu filho Benício Vieira Cavalcante para a Prefeitura de Pedra Branca-Ce.
No dia 23 de Junho de 1970 faleceu em Fortaleza, tendo sido sepultado em sua terra natal, onde tem seu nome perpetuado em rua, avenida e colégio municipal.
Por ocasiao de seu centenário de nascimento ocorrido no dia 13 de Setembro de 1997 foi celebrada missa de ação de graça pelo vigário da paróquia Padre Geraldo Dantas.
Também foi-lhe prestada bonita homenagem na Câmara Municipal onde todos os vereadores daquela augusta casa, bem como o Prefeito Municipal Francisco Ernesto Lins Cavalcante(seu sobrinho) falaram sobre sua pessoa.
Na ocasião, foi sugerido e aprovado por unanimidade a entrega da primeira medalha Leonardo Mota(in memória), que será entregue a família.
Referida medalha destina-se aos filhos ilustres de Pedra Branca.

Fotos Sabino Vieira Cavalcante

Sabino Vieira Cavalcante


Amada Vieira Cavalcante

Sabino Vieira Cavalcante - 1940


Sabino Vieira Cavalcante - 1920


Os Cavalcantes e a Pedra Branca

Em 1988, o saudoso Benício Vieira Cavalcante e o Dr. Aroldo Barreto Cavalcante tiveram a grande ideia de publicar um livreto contendo as principais benfeitorias que os "Cavalcantes" fizeram para a cidade de Pedra Branca-Ce. Achei de suma importância transcrever esse livro, tanto para fonte de pesquisa dos mais jovens como também para refrescar a memória dos mais antigos. Segue abaixo a capa do livro e o texto que nele contém :



 "DEDICATÓRIA

Dedicamos este trabalho a todos os pedrabranquenses, especialmente aos mais idosos, que viram nascer e crescer inúmeras obras que, os mais jovens desfrutam sem saber quem foram seus verdadeiros construtores. 

LEIA, reflita, discuta, critique se puder, mas, uma crítica honesta, fundamentada, e, acima de tudo sem paixão.

APRESENTAÇÃO

Há mais de um século, ou seja, desde 1873 que a família CAVALCANTE administra os destinos de Pedra Branca , quer com a participação direta, quer por um outro, que contou com o apoio decisivo de um membro da família.
É bem verdade que a tradição pesa e , principalmente , aliada a valores próprios dos CAVALCANTES, como sejam: desprendimento dos bens materiais, dedicação exclusiva ao serviço das comunidades humildes, a igualdade no tratamento e as atitudes perseverantes dos 'antes' e 'após' eleições.
Sem ferir sensibilidade das demais famílias ilustres da terra, sabe o povo da serra e do sertão, que um Cavalcante na Prefeitura representa, para eles, segurança nos seus pedidos, valorização de sua luta e bem-estar social garantido.
Através dos tempos, o povo é testemunha viva, posto que, mantém a chama acesa, os CAVALCANTES não fizeram e não fazem da Prefeitura trampolim para enriquecimento ilícito, ou melhor, visando seu próprio bem; antes pelo contrario, o povo acredita e sabe que nada lhe faltará, visto que, nunca faltou, em todos os ângulos da administração pública e , até mesmo nos anos mais cruéis das horrendas secas.
Cavalcante presente, a felicidade impera; reina a paz; a segurança fala bem alto.
Não há opressão, a cadeia, as armas e os maus tratos diminuem em escala galopante.
Cavalcante no poder o povo é Gente e o progresso aparece. Daí a inteligencia popular criar o brocado: 'OS CAVALCANTES UNIDOS SÓ DEUS EVITA A VITÓRIA ESMAGADORA'.
Assim, amigos, para vocês terem  uma recordação das obras realizadas no decorrer destes muitos anos, passaremos a relacionar todo um volume de benefícios plantados em Pedra Branca -Ce.
Não abandonaremos a luta - estamos unidos- Aroldo, Benício, Chico Ernesto e Dr. Paulo Ernesto, para a felicidade do povo e o crescimento constante de nossa Querida Terra - Pedra Branca.

PARA OS HOMENS SENSATOS

Querer desconhecer as obras e os trabalhos realizados pelos CAVALCANTES, no município de Pedra Branca  é exercício mesquinho de mente doentia daqueles que receberam pequenos trocados ou benesses.
Os homens sensatos e de boa índole de Pedra Branca não pensam assim, e, isto nos basta. Os feitos estão aos olhos vistos, e a todos beneficiam, inclusive aqueles que hoje pretendem atirar lama, mas, reconhecimento de favores recebidos, só para os espíritos nobres e sem recalques. A minoria não nos assusta, a esmagadora maioria do povo está conosco e reconhece nossos feitos.
Vai, portanto, neste livreto, uma pequena amostragem do que em Pedra Branca, foi realizado pelos CAVALCANTES, para refrescar a curta e doentia memória de alguns.
E não se diga, para 'puxar o saco ou bajular' que foi realizado em 5 anos o que não foi em 50  anos, pois, atinge também, o atual Prefeito(Sr. Antônio Rodrigues), que governou nesse período  duas gestões. Mas a respeito de tão mesquinha comparação, temos outro pensamento: ' quem não faz recurso em 60 anos, fez em 5 anos'. O povo sabe. e, está provado na justiça.

OS CAVALCANTES

que fizeram o progresso, o bem-estar,  a valorização e o prestígio do povo de Pedra Branca:
1 - José Cavalcante de Albuquerque - Secretário da Intendência
2 - Augusto Vieira - Intendente varias vezes e Deputado Estadual
3 - Antonio Vieira - Prefeito Municipal
4 - Sabino Vieira Cavalcante - Vereador, Prefeito várias vezes, e Deputado Estadual por duas legislaturas.
5 - José Vieira Cavalcante - Vereador e Prefeito Municipal
6 - Deusemar Lins Cavalcante -  Deputado Estadual em cinco legislaturas
7 - Álvaro Lins Cavalcante - Deputado estadual em 2 legislaturas e Deputado Federal em 5 Legislaturas.
8 - José Júlio Lins Cavalcante - Vereador, Prefeito Municipal e suplente de Deputado Estadual
9 - Benício Vieira Cavalcante - Vereador e Prefeito Municipal
10 - Eneida Vieira Cavalcante - Prefeita Municipal
11 - Aroldo Barreto Cavalcante - Prefeito Municipal
12 - Fernando Vieira Cavalcante - Vereador várias vezes
13 - Ernesto Vieira Cavalcante - Vereador e presidente da câmara várias vezes
14 - Edna T. Cavalcante - Vereadora
15 -  Francisco H. Cavalcante -  Vereador
16 - Janete Vieira cavalcante -  Vereadora

VEJAMOS

Agora as obras materiais dos Cavalcantes, pois, as obras humanas e a constante dedicação estão no coração do POVO.

- Não estamos cobrando o que fizemos, mas mostrando.
- Quem está no serviço público é obrigado a atender o povo, e , este, nada fica devendo.

OS CAVALCANTES E A PEDRA BRANCA

NO SETOR DE ESTRADAS E RODAGENS:

Estradas Estaduais
- Estrada de Mineirolândia a Pedra Branca.
- Estrada de Pedra Branca a Santa Cruz do Banabuiú.
- Estrada de Pedra Branca a Boa Viagem.

Estradas Vicinais:
Noventa e oito(98%) das estradas vicinais foram construídas por um CAVALCANTE na Prefeitura, vejamos somente as principais, pois o povo é conhecedor do construtor de todas:
- Estrada de Pedra Branca, ao sítio Messias, Mineiro, Umburanas, Olho D'aguinha, Curiu, etc.
- Estrada de Pedra Branca ao sítio São Francisco, Pau D'água, Curiuzinho.
- Estrada de Pedra Branca ao sítio São José, Boa Vista, Bom Lugar, Bom Estado.
- Estrada de Pedra Branca a Fazenda Mendes, Barra do Riachão, Troia, Camarôa.
- Estrada de Pedra Branca ao Massapê, Milagres, Capitão-Mor.
- Estrada de Pedra Branca a fazenda Riachão, Tapera, Juá.
- Estrada de Pedra Branca ao Sítio Queto, Bom Sucesso, São José dos Marinheiros, Extrema, Barreiros.
- Estrada de Pedra Branca a fazenda Tigre.
- Estrada de Pedra Branca ao Pará, Dinamarca, Troncão.
- Estrada de Pedra Branca ao Olho D'água  de Fora, de Dentro, e Extrema.
- Estrada de Pedra Branca ao Baixio, Mata, Santa Rosa, Pendência, Olho D'água do Milho.
- Estrada de Cruzeta ao Bálsamo, Tigre, Cacimbinhas, São Pedro, Oiticica.
- Estrada de Mineirolândia ao Sítio Brejo, Santa Bárbara, Fazenda Nova, Silvestre, Ouro,Extrema, São José dos Marinheiros,, Dois Rios.
- Estrada de Pedra Branca ao Sítio Novo, Mata Lavrada, Pau Ferro, Serragem, Correntes, Vertentes.
- Ponte sobre o Rio Bom Princípio.

OS CAVALCANTES E A PEDRA BRANCA

NO SETOR DE SAÚDE

- Maternidade Dona maria do Carmo ( já extinta)
- Hospital São Sebastião
- Posto de Saúde de Pedra Branca - Rua Dr. Hermógenes 
- Posto de Saúde de Mineirolândia
- Posto de saúde de Cruzeta
- Posto de Saúde de Troia
- Posto de Saúde de São Francisco
- Posto de saúde de Capitão Mor

AMBULÂNCIAS:

- uma ambulância - kombi - no tempo da maternidade.
- uma ambulância pic-up - hospital São Sebastião.
- duas ambulâncias Chevrolet Caravan - prefeitura.

REPRESENTAÇÕES:

- Representação do INPS
- representação do FUNRURAL  - Implantação.
   (As aposentadorias e pensões passaram a ser realizadas em Pedra Branca, acabando de vez, o incômodo de pessoas idosas e doentes saírem do seu Município.)

MÉDICOS E DENTISTAS:

Todos os médicos e dentistas, vieram prestar os seus relevantes serviços a comunidade, convidados, trazidos, por influência direta de um CAVALCANTE, senão vejamos entre outros:
- Dr. Vinicio Brasileiro Martins
- Dr.Nicomedes Bastos Aires
- Dr.Francisco Barreto Cavalcante
- Dr. Nicolau bezerra da Costa
- Dr.Jurandi Frutuoso da Silva
- Dra. Zélia Lins

OPERAÇÕES:

- Milhares de operações foram realizadas em Pedra Branca, Fortaleza, Quixeramobim, Senador Pompeu, de pessoas pobres e amigas.
- Remédios para todos.
- Ambulâncias ou carros fretados para doentes ou mortos, em qualquer dia ou hora.

OS CAVALCANTES E A PEDRA BRANCA

SETOR DE ELETRIFICAÇÃO

Eletrificação de motor a diesel em :

- Pedra Branca.
- Mineirolândia.
- Santa Cruz do Banabuiú - Cruzeta.
 - Capitão Mor

Eletrificação com energia de Paulo Afonso:

- Pedra Branca
- Mineirolandia
- Santa cruz do Banabuiú (Cruzeta) e Riachão do Banabuiú.
- Sítio São Francisco, Santo Amaro, Lagoa Velha, e adjacências.
- Ninguém, há não ser, Benício e Aroldo, eletrificaram a sede do Município, Mineirolandia, Riachão do Banabuiú e Cruzeta, e zona Rural.
- Iluminação do parque de vaquejada de Mineirolândia

OS CAVALCANTES E A PEDRA BRANCA

NO SETOR DE COMUNICAÇÕES:

- Correios e Telégrafos de: ( construção dos prédios)
I -Pedra Branca
II- Mineirolândia
III- Santa Cruz do Banabuiú - Cruzeta

TELECEARÁ

I - Pedra Branca , construção do prédio e instalação do telefone.
II -  Mineirolãndia , construção do prédio e instalação do telefone.
III- Rede urbana de telefones na cidade de Pedra Branca.

CANAIS DE TELEVISÃO:

I - Canal 10 - Inclusive construção do prédio.
II - canal 8 - Instalação de torres e equipamentos.
III - canal 5 - Tv Educativa.

AVIAÇÃO

Campo de pouso.

OS CAVALCANTES E A PEDRA BRANCA

NO SETOR BANCÁRIO:

-  Banco do Ceará S/A BANCESA
-  Posto Avançado do Banco do Nordeste S/A
-  Caixa Econômica Federal
-  Banco do Estado Ceará - BEC
-  Cooperativa agrícola
-  Serviço de extensão rural - Hoje, EMATERCE.

PRAÇAS E AVENIDAS

-  Praça Leonardo Mota
-  Praça da Matriz
-  Praça Aloísio Pessoa
-  Praça dos Leões
-  Praça de Mineirolândia

TERRENOS E CASAS

- Várias propriedades foram compradas e cedidas, para os mais carentes.
- Muitos comerciantes foram salvos de falência.
- Calçamento em 70% na cidade de Pedra Branca.
- Calçamento em 50% no Distrito de Mineirolândia.
- calçamento em 100% da Cruzeta.

OS CAVALCANTES E A PEDRA BRANCA

PRÉDIOS PÚBLICOS

1 - Matadouro público
2 - Mercado público
3 - Centro de abastecimento
4 -Prédio da repetidora de TV
5 - Ass. Rural, hoje colégio Dom Bosco
6 - Prédio da Teleceará em Pedra Branca
7 - Prédio da Teleceará em Mineirolândia
8 - Cadeia Pública
9 - Coletoria Estadual
10 - Correios e Telégrafos em Pedra Branca
11 - Correios e Telégrafos em Santa Crus do Banabuiú
12 - Centro recreativo e educacional Dr. Aroldo B. Cavalcante
13 - Posto de Saúde de Pedra Branca
14 - Posto de Saúde de Mineirolândia
15 - Posto de Saúde de Troia
16 - Posto de Saúde de Santa Cruz do Banabuiú
17 - Posto de Saúde de São Francisco
18 - Posto de Saúde de Capitão Mor
19 - Reforma do prédio da Prefeitura
20 - Centenas de prédios de grupos escolares
21 - Prédio de Puericultuta
22 - Prédio da antiga maternidade Dona Maria do Carmo.
23 - Prédio do hospital São Sebastião
24 - Instalação e Prédios do Serviço de abastecimento de água de Pedra Branca

ÁGUA E ESGOTOS:

-  Serviço de abastecimento de água da cidade de Pedra Branca, inclusive instalações(SAEE)
-  Poço profundo de:
I-   Capitão Mor
II - Tigre  
III - Cruzeta(2)
IV - Troia
V -  Mineirolândia(2)
VI - Hospital
VII - Maternidade
VIII - Fazenda Nova
IV - Os particulares, que são inúmeros.


ESCOLAS E SUAS CONSTRUÇÕES:

- Escola de 1° Grau Francisco Vieira Cavalcante
- Escola de 1° Grau Sabino Vieira Cavalcante
- Escola de 1° Grau de Mineirolândia
- Implantação do sistema de TV Educativa

GRUPOS ESCOLARES:

1 - Grupo Escolar de Santa Úrsula
2 - Grupo Escolar de Prainha
3 - Grupo Escolar de Furtunato Silva
4 - Grupo Escolar de Pinho - Praça Kennedy
5 - Grupo Escolar de Cruzeta
6 - Grupo Escolar de Baixio
7 - Grupo Escolar de Olho D'aguinha
8 - Grupo Escolar de Mineirolândia ( dois prédios)
9 - Grupo Escolar de São José dos Marinheiros
10 - Grupo Escolar de Volta dos Germanos
11 - Grupo Escolar de Sítio Ouro
12 - Grupo Escolar de Mata fresca
13 - Grupo Escolar de Curiuzinho
14 - Grupo Escolar de Messias
15 - Grupo Escolar de Mendes 
16 - Grupo Escolar de Troncão
17 - Grupo Escolar de Bom Lugar
18 - Grupo Escolar de Cachoeira (Cruzeta)
19 - Grupo Escolar de Silvestre
20 - Grupo Escolar de Lages
21 - Grupo Escolar de Garapinha
22 - Grupo Escolar de Tigre
23 - Grupo Escolar de Extrema do Zé Victor
24 - Grupo Escolar de Nova Olinda
25 - Grupo Escolar de Gameleira
26 - Grupo Escolar de (escola Cirandinha)
27 - Grupo Escolar de Brejo
28 - Grupo Escolar de Mato Grosso
29 - Grupo Escolar de Dois Rios
30 - Grupo Escolar de Dois Rios de Baixo
31 - Grupo Escolar de Mineiro
32 - Grupo Escolar de Troia
33 - Grupo Escolar de Troia
34 - Grupo Escolar de Camarôa
35 - Grupo Escolar de Mulungu
36 - Grupo Escolar de São José
37 - Grupo Escolar de Fazenda Nova
38 - Grupo Escolar de Santa Bárbara
39 - Grupo Escolar de Capitão Mor
40 - Grupo Escolar de Milagres
41 - Grupo Escolar de Santa Rita
42 - Grupo Escolar de Sítio Novo
43 - Grupo Escolar de São Francisco
44 - Grupo Escolar de Santa Clara
45 - Grupo Escolar de Volta
46 - Grupo Escolar de Cana Brava
47 - Grupo Escolar de Lagoa Velha
48 - Grupo Escolar de Cachoeira dos Mouras
49 - Grupo Escolar de João Sousa
50 - Grupo Escolar de Barriguda
51 - Grupo Escolar de Estadual de Cruzeta
52 - Grupo Escolar de Estadual de Mineirolãndia

MERENDA ESCOLAR:

- Todos os estudantes tinham direito a merenda escolar

BOLSAS DE ESTUDO:

- Para Fortaleza, inclusive Unifor
- Para Mombaça, inclusive transporte
- Para Senador Pompeu, inclusive transporte
- Para Mineirolândia, inclusive transporte
- Colégio Dom Bosco

OS CAVALCANTES E A PEDRA BRANCA

BARRAGENS E AÇUDES:

Mais de 300(trezentos) açudes foram construídos e nenhuma despesa teve o proprietário, quer com máquinas ou óleo combustível. E, para para exemplificar citaremos os mais importantes:

BARRAGENS:

1 - Barragem de Luciano Abreu - Passagem do Meio
2 - Barragem de Tino Vieira - Camarôa
3 - Barragem do Mendes - Genésio Rita - B. Riachão
4 - Fazenda Cachoeiras - Juvêncio Simão

AÇUDES:

1 - Açude do Sítio Novo
2 - Açude do Estado
3 - Açude Cajazeiras (várias vezes ampliado)
4 - Açude Caxias - Fco. Wiron
5 - Açude do Tigre - José Moreira
6 - Açude Bananeiras - João Machado
7 - Açude Bananeiras - Zé Machado
8 - Caixa D'água - Raimundo Vale
9 - Silvestre - Rafael do Vale
10 - Juazeiro da Sombra - João Pereira
11 - Riacho I - João Manuel
12 - Riacho II - João Manuel
13 - Angicos - Antônio Caboclo
14 - São José - Edmilson B. Cavalcante
15 - Sítio Novo - José Lourenço
16 - Tapera - Josué Eufrazino
17 - Mineirolândia - João Alvino
18 - Açude Cachoeira do Peixe - José Mineiro
19 - Açude Dois Rios - Manuel Siqueira
20 - Açude Cachoeira - José Coelho
21 - Açude Santa Bárbara - Luzia Farias
22 - Açude Fazenda Nova - Gilberto
23 - Açude Serrinha - Adauto
24 - Açude Riacho Fundo - Vigário
25 - Açude Extrema - Zé Victor
26 - Açude Lopes - Nelson Bezerra Albuquerque 
27 - Açude Queto - Agostinho Holanda
28 - Açude Pimenteira - Raimundo Bento
29 - Açude Mineiro - Dr. Arruda
30 - Açude Mineiro - Antônio Machado
31 - Açude Livramento - Manoel Jerônimo de Oliveira
32 - Açude Ipu - José Carolino
33 - Açude São José - Israel Pereira de Carvalho
34 - Açude São José - Antônio Casemiro
35 - Açude São José - Joaquim Inácio
36 - Açude São José - Alceu
37 - Açude São José - Fco André
38 - Açude São José - Tiago Pinto
39 - Açude São José - Fco Pereira
40 - Açude São José - Assis Raimundo
41 - Açude Flamengo - José Moreira
42 - Açude Boa Vista - José Antônio de Sousa
43 - Açude Bom Lugar - Raimundo Bela Da Silva
44 - Açude Bom Lugar - Miguel Arcanjo
45 - Açude Santa Rita - Cícero Barbosa Maciel
46 - Açude Barro Vermelho - José Belim
47 - Açude Barro Vermelho - Francisco Belim
48 - Açude São Gonçalo - José Gilberto de Sousa]
49 - Açude São Gonçalo - Pedro Vitoriano Filho
50 - Açude São Gonçalo - Nestor Cavalcante
51 - Açude Chã I - Júlio Cavalcante
52 - Açude Chã II - Júlio Cavalcante
53 - Açude Queimadas - José Gilberto de Sousa
54 - Açude Cajazeiras (II) - Sebastião Alves de Mesquita
55 - Açude Riacho das Pedras - Cel. Fernando Oliveira
56 - Açude Trapiá - José Joaquim
57 - Açude Alívio - José Correia Sobrinho
58 - Açude Enxu - Totó Pereira
59 - Açude Riacho - João Manuel Filho
60 - Açude Serrote - José Donana
61 - Açude Riacho - Zé Machado
62 - Açude Bananeiras/riacho
63 - Açude Garapinha - José Veríssimo
64 - Açude Garapinha - Fco Pereira
65 - Açude Olho D'água de Fora - Sr. Soares
66- Açude João de Sousa - Manoel Balbino
67 - Açude João de Sousa - Joaquim Dourado
68 - Açude João de Sousa - José Bureta
69 -  Açude São Severino - Zé Alecrim
70 -  Açude Flores - José Cantuário
71 - Açude Floresta - José Caetano
72 - Açude João de Sousa - Geraldo Anjos
73 - Açude Feijão - Fco Facundo de Matos
74 - Açude São Miguel - José Gomes
75 - Açude Umburanas - Saul
76 - Açude Umburanas - José Alecrim
77 - Açude Umburanas - João Aprígio
78 - Açude Cana Brava - 
79 - Açude Cocos - Antônio Soares do Nascimento
80 -Açude São José dos Marinheiros I
81 - Açude São José dos Marinheiros II
82 - Açude Val Verde - Horácio Pereira
83 - Açude Tigre - Salviano Moreira
84 - Açude João de Sousa - Juraci Costa
85 - Açude Flores - Manoel Pedro
86 - Açude Messias - Airton Vitoriano
87 - Açude Messias - Theogenes Brasil
88 - Açude Volta - José de Sousa
89 - Açude Santa Tereza - Anísio Furtado
90 - Açude Cacimbinhas - José de Olinda
91 - Açude Areinhas - Francisco Leandro
92 - Açude Bolandeiras - João Bosco
93 - Açude Sitinho - João Alves de Mesquita
94 - Açude Sitinho (recuperação)
95 - Açude Buenos Ayres - Fco Vieira Cavalcante
96 - Açude Nicolandia - Nicodemos Bastos Aires
97 - Açude Mata Fresca - José Feliz
98 - Açude Degredo - Francisco de Pinho
99 - Açude Degredo - Cila arruda
100 - Açude Gameleira  - Josué Martins
101 - Açude Queimadas - José Agostinho Martins
102 - Açude Queimadas - Lulú Martins
103 - Açude Messias - Pedro Cristovão
104 - Açude Umburanas - Antenor Nergino
105 - Açude Boa Esperança - João Gonçalves
106 - Açude Quati - Rafael do Vale
107 - Açude Baixas - Pedro Paraibano
108 - Açude Messias - Antonio Brasil
109 - Açude Umburanas - Pedro Bureta
110 - Açude Angicos - Antonio Pacinto
111 - Açude Tigre - Alfredo Pio
112 - Açude Messias - Audalice Vitoriano
113 - Açude Curiú - Francisco Vieira (Chico Marinheiro)

OS CAVALCANTES E A PEDRA BRANCA

AS SECAS:

De 1932
De 1951
De 1970
De 1979 /82

O Coronel Sabino , Benício e Aroldo , distribuíram alimentos e empregos para todos, inclusive transporte para suas casas.

- Não houve humilhação
- Não houve carão
- Não houve prisão
- Não houve tiros ou ameaças com arma de fogo
- Não houve invasões na casa do povo
- Não houve oferta de "papelão"
- Todos foram tratados como gente que são
- HOUVE alimentos para todos
- HOUVE emprego para todos
- HOUVE carros pipa distribuindo água
- HOUVE transporte

Ficaram solidários no meio do povo, porque se consideram seus irmãos.

OS CAVALCANTES E A PEDRA BRANCA

CONCLUSÃO:

É o nosso compromisso de fé, de amor e de esperança nos caminhos vitoriosos que pedra Branca terá.
Enquanto vivermos, a nossa luta será para mantermos sempre BRANCA  de paz esta PEDRA que forma o alicerce de nossas ideias, de nossos sonhos e nossas vidas.
Querido e Bravo Povo; Pedra Branca é de todos nós, e Benício, Aroldo, Chico Ernesto, e Dr. Paulo Ernesto e os Cavalcantes são de Pedra Branca, e só desejam trabalhar pelo bem estar do povo.
Confiamos e esperamos, portanto, continuar merecendo o apoio de todos vocês.


                                            Aroldo Cavalcante
                                            Benício Cavalcante "

 Se desejar receber esse livro escaneado, em formato PDF, escreva para coronelsabino@hotmail.com
Terei Grande prazer em enviar.  












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Família Cavalcante

Qual é a maior família do Brasil ? * Matéria sobre a Família Cavalcanti(e). Fantástico 02/09/2001 Engana-se quem respondeu Silva: a maior família do Brasil é a Cavalcanti. Ou Cavalcante, se você preferir. Depois de 20 anos de pesquisas em livros, documentos e até em cemitérios, dois genealogistas descobriram a origem da família Cavalcanti: em 1535, o Florentino Dom Felipe Cavalcanti chegou ao Brasil. Ele desembarcou em Pernambuco. Lá, o comerciante se casou com Catarina de Albuquerque, com quem teve 11 filhos. Esses 11 filhos foram se casando e deram origem à maior família brasileira. A conclusão é do genealogista Carlos Barata. O que faz dos Cavalcanti a maior família do Brasil é o fato de ela ter um ancestral em comum: Dom Felipe Cavalcanti. O resultado da pesquisa é uma surpresa, porque a família Silva é a que sempre teve fama de ser a mais numerosa: Os Silvas são diversas famílias diferentes, não tem a mesma relação de sangue entre elas. Os Cavalcanti são todos um só, desfaz o mito Carlos Barata. Quem viver em Pernambuco, não se faça de rogado, pois há de ser Cavalcanti ou há de ser cavalgado: este verso virou símbolo do poder dos Cavalcanti em Pernambuco. O ex-governador do Estado, Joaquim Francisco Cavalcanti, e o escritor Ariano Suassuna (foto), apesar dos nomes diferentes, fazem parte da família Cavalcanti: Os diversos ramos da família assumiam o nome da terra. Os Cavalcanti do meu lado moravam num engenho aqui em Pernambuco chamado Suassuna. Então, ficaram sendo chamados por Cavalcanti de Albuquerque Suassuna, conta o escritor. O sobrenome se perde também, fica camuflado. Um Paes Barreto pode ser um Cavalcanti, um Buarque pode ser um Cavalcanti, diz Carlos Barata. Isso mesmo: o compositor Chico Buarque também descende dos Cavalcanti. Assim como os escritores Gilberto Freire e José Lins do Rego. Em algum lugar do passado, todos têm uma ligação com PC Farias, que também é um Cavalcanti. Se você quiser saber se também pertence à maior família brasileira, faça sua árvore genealógica. Comece a pesquisa por você. Pegue seu nome completo, o de seus pais, e o local de nascimento de todo mundo. Agora, faça o mesmo com seus avós. Em seguida, com os pais dos seus avós. Depois, com os pais dos pais dos seus avós. E assim vai... Quando você chegar por volta de 1889, é bem provável que não encontre mais registros de nascimento, de casamento, ou de óbito. Essas coisas não existiam antes da proclamação da república. Aí você tem de partir para as certidões de batismo. Prepare-se para revirar documentos muito antigos... Noventa e nove por cento dos Cavalcanti são descendentes de Felipe Cavalcanti, afirma Carlos Barata. Também pudera: como eles gostavam de ter filhos! Meu avô, Joaquim Francisco de Melo Cavalcanti, dizia: Nem menos de 12 nem mais de 24, ele recomendava às filhas. Ele tinha 10 filhas e três filhos, conta o ex-governador. Será que você também é um Cavalcanti?* Matéria sobre a Família Cavalcanti(e). Fantástico 02/09/2001
Comentário de Geová Lemos Cavalcante:
É verdade; a família Cavalcanti ou Cavalcante é a maior do Brasil e tem o mesmo ancestral, o italiano Felipe Cavalcanti. Esse fato sempre foi do conhecimento dos pesquisadores e de muitos integrantes dessa família, principalmente os radicados no Nordeste. Mas, afinal, qual a grafia correta? Ambas são corretas. Não resta dúvida que a primeira é a original, todavia o próprio genealogista Carlos Eduardo de Almeida Barata, ao apresentar o Dicionário das Famílias Brasileiras (Vol. I, XI), juntamente com o genealogista Antonio Henrique da Cunha Bueno, diz que muitos sobrenomes de origem italiana perderam suas grafias originais, adaptando-se à fonética e à pronúncia brasileira. Assim, transformou-se a terminação italiana - i na portuguesa e {Cavalcanti para Cavalcante}. Logo, não há diferença. Não obstante Cavalcanti configurar-se como original, impõe-se dizer que Dante, no Canto nº 10, da Divina Comédia, dá-nos a conhecer Cavalcante Cavalcanti, pai do poeta e filósofo Guido Cavalcanti, amigo do autor do magistral poema. Assim, antes de 1300 o onomástico Cavalcante é conhecido. A propósito, o pesquisador Raimundo Silva Cavalcante diz que Cavalcanti é derivado da palavra calabresa Cavalcante, que significa treinador de cavalos. Se acaso o Cavalcante que Dante introduziu no Inferno tivesse sido o iniciador da família poder-se-ia entender, visto que Cavalcanti seria o plural, mas esse Cavalcante já é descrito como pertencente à nobre e antiga família Cavalcanti. Sobre isto, leia-se Cavalcante Cavalcanti na A Divina Comédia. No Ceará, conhecem-se vários casos de membros da mesma linhagem, até entre irmãos, que grafam o sobrenome de modo diferente, ou seja, com a terminação e ou i. Temos o domínio sobre as duas grafias, mas para efeitos práticos, usaremos a terminologia Cavalcante. É de se esclarecer que esta home page não tem por objetivo principal realizar pesquisas genealógicas, todavia os interessados poderão consultar o verbete CAVALCANTI, extraido do Dicionário das Famílias Brasileiras, de autoria dos genealogistas Cunha Bueno e Carlos Barata, disponível neste site. É provável que do Dicionário sejam arquitetadas muitas árvores genealógicas. Como reforço ao que está no Dicionário, recomendamos a leitura do livro Genealogia dos Cavalcantis e Albuquerques, de autoria de Adalgira Bittencourt, publicado em 1965 no Rio de Janeiro pela Editora Livros de Portugal, com 463 páginas. Este livro esteve em nosso poder mas se encontra extraviado. É obra imprescindível. Particularmente, gostariamos de receber informações sobre os descendentes do Major Manoel Joaquim Cavalcante de Albuquerque, casado com Joana Batista Vieira, de Pedra Branca-Ceará. Dois de seus netos, filhos do Juiz de Direito Manoel Joaquim Cavalcante de Albuquerque e de Felícia Linda Leitão, de igual nome, médico, e outro com o nome de Diogo, farmaceutico, foram na década de 10 para o Rio de Janeiro. Um filho do Major, de nome Adolfo Cavalcante de Albuquerque, foi para o Amazonas. Não dispomos de informações concretas sobre descendentes de Adolfo. Temos cópia do Inventário do Major realizado em 1877 na Comarca de Pedra Branca - Ceará. Como ponto de referência e para servir de liame, informamos que o Major Manoel Joaquim é ascendente do ex-deputado federal Alvaro Lins Cavalcante e dos ex-deputados estaduais Sabino Vieira Cavalcante e Deusemar Lins Cavalcante, e dos médicos Alcimo Cavalcante de Aguiar, ex-Presidente da Sociedade Cearense de Psiquiatria, Paulo Ernesto Montenegro Cavalcante, ex-Diretor Técnico da Sociedade Cearense de Cancerologia, e Francisco Salvio Cavalcante Pinto, ex-Presidente da Sociedade Cearense de Cancerologia. Finalmente, é de dizer-se que, na medida do possível, veicularemos resumidas biografias de Cavalcanti ou Cavalcante distinguido em sua atividade profissional ou que simbolize exemplo a ser seguido.

História de Pedra Branca


No local conhecido por Tabuleiro da Peruca - havia uma pedra de tonalidade clara, forma e dimensões peculiares. Na primeira metade do século XIX - vaqueiros e viajantes das redondezas - passaram a tomá-la como ponto de referência para seus encontros. Estes encontros em época remota, reunindo grupos relativamente pequenos, explicam a origem do nome do município de Pedra Branca. Na região situada em torno do marco - representado pela pedra alva - foi fundado um povoado que rapidamente evoluiu em termos populacionais a partir da construção da capela de São Sebastião. No dia 20 de outubro de 1854, o povoado foi elevado à condição de distrito do município de Mombaça. No dia 9 de agosto de 1871 a Lei de Nº 1.407, define a criação de novo município com sede no território onde estava situado o povoado de Pedra Branca que a partir daquela data passa a ser qualificado como vila. Em 1931, entretanto, o município de Pedra Branca é extinto e passa a se tornar distrito de Senador Pompeu. A divergência envolvendo o território pedrabranquense é finalmente resolvida no dia 3 de maio de 1935 que restaura, em definitivo, a autonomia política-administrativa de Pedra Branca.































Histórias e Comentários

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E-mail recebido dia 28/05/2009 (texto original) :

“Sou um Pedrabranquence de 85 anos e nunca saí desta querida cidade. Através de minha neta li a biografia do “ Coronel Sabino”. Conheci o Coronel e sempre votei nele ou em seus candidatos. Até hoje minha família acompanha os “ Cavalcantes”. Ainda não me conformei e não entendi o resultado da última eleição( Outubro de 2008).
Recordo muito bem como eram as eleições... o Coronel na véspera ia para loja de madrugada distribuir as chapas que já vinham com o nome do candidato impresso. Formava-se uma grande fila na calçada, pois todos só confiavam em receber as chapas das mãos do coronel. Em seguida o eleitor colocava-a no bolso e não mostrava a ninguém com medo que a trocassem, só tirava para colocar direto na urna, tendo como resultado a maioria dos votos.
Todos o seguiam sem coação ou sem abuso de dinheiro. Ele era em Pedra Branca , o Juiz, o Padre e o Advogado. Procurava resolver o problema de todos sem deixar queixas em ambas as partes.
Nas secas socorria os mais pobres arranjando frentes de serviços ou tirando alimento de seus armazéns para suprir as necessidades dos mais carentes. Ele foi um ídolo em Pedra Branca, mas tudo passa, tudo passa, ficam só as lembranças e temos que nos conformar com as mudanças e a vida continua... a vida continua...
Gostaria muito que publicassem as palavras do meu avô, seria uma honra muito grande para ele ter suas palavras publicadas no site do coronel.”

Francisco Antonio da Silva